Portugal tem uma longa história e tradições na cultura vitivinícola, que
remonta há dois milénios atrás quando os romanos reconheceram que as
condições naturais eram e são propícias para fazer bons vinhos.
A técnica de produção, do envelhecimento e do engarrafamento tem vindo a ser aperfeiçoada ao longo de muitas gerações, e tem vindo a conquistar cada vez mais apreciadores desta bebida central da nossa cultura. As regiões vitivinícolas e os seus respectivos vinhos têm vindo, igualmente, a gozar de uma reputação de crescente prestígio no mundo do vinho, e a arrecadar prémios do mais elevado nível internacional.
O Alentejo, região situada no interior centro-sul de Portugal que cobre aproximadamente um terço do país, caracterizado por suaves planícies e vales pouco profundos, um clima mediterrânico e em algumas zonas com uma influência do clima continental, oferece condições únicas para a produção vitivinícola.
Estas condições permitem que a Vinha tenha o repouso necessário durante todo o Inverno, frio e chuvoso. Na Primavera os dias são amenos e soalheiros, o ciclo vegetativo inicia-se e a Vinha começa a ganhar cor e tamanho. No Verão, o Sol é imprescindível para o contínuo crescimento da Vinha e da Uva, e as elevadas temperaturas são necessárias para a produção de açúcar na Uva. No início do Outono é tempo de Vindima antes que as primeiras chuvas comecem.
É em copo apropriado que se vão sentindo os aromas do néctar dos deuses, e é em boa companhia que sugerimos que seja apreciado.
O Alentejo é actualmente a região vitivinícola que detém 50 por cento de quota do mercado nacional de vinhos. Esta região, através de um aumento sustentado da qualidade do produto vinificado, tem vindo nos últimos anos a capturar crescente atenção dos mercados exteriores.